domingo, 1 de maio de 2011

DIA DO TRABALHADOR OU DO ESCRAVO?

Querem chamar o dia 1º de maio de 



Mas não pode existir um feriado pra se comemorar algo que não merece comemoração. Principalmente no Brasil. O dia 1º de maio merece comemoração sim, mas por ser o





Mas seria trabalhador ou escravo? Dizem que a escravidão no Brasil foi abolida em 13 de maio de 1888, mas observando a situação do trabalhador brasileiro, vemos que não é bem assim:


Na escravidão, os escravos eram trazidos em navios lotados pra trabalhar nas fazendas.
No trabalho, os coitados chegam ao trabalho em ônibus lotados também.


Na escravidão, os senhores pagavam caro por seus escravos, os quais eram comprados.
No trabalho, um trabalhador não vale nada e é descartável.


Na escravidão, os velhos e doentes também eram comprados.
No trabalho, esses são dispensados e não conseguem emprego.


Na escravidão, os escravos trabalhavam duro, de sol a sol, recebendo trapos de roupas, uma alimentação de péssima qualidade e uma corrente na senzala, que era um lugar escuro, úmido e com pouca higiene.
No trabalho, os trabalhadores saem de casa de madrugada, muitas vezes, ainda escuro, e voltam no final do dia em troca de um salário que sofre 1 milhão de descontos e o que sobra mal dá pra ter uns trapos de roupas, uma alimentação de péssima qualidade, sendo que, às vezes, nem alimentação tem. São obrigados a morar em locais escuros, não úmidos, mas molhados pelas enchentes e com nenhuma higiene, já que moram rodeados de esgotos a céu aberto, lixo etc.


Na escravidão, os escravos sofriam castigos físicos.
No trabalho, os trabalhadores sofrem castigos psicológicos, morais. É pressão pra todo lado!





Na escravidão, se um escravo ficava doente, o senhor buscava tratá-lo, já que custou caro e não havia quem o substituísse.
No trabalho, se o trabalhador ficar doente, é mandado embora, pois há vários saudáveis pra ocupar o seu lugar.


Na escravidão, se um escravo conseguia sua liberdade, muitas vezes, ainda continuava a trabalhar para seu senhor, pois não tinha para onde ir.
No trabalho, o pobre do trabalhador nem pensa em deixar o atual emprego, por pior que seja, pois sabe que vai ser muito difícil encontrar outro. Escolher onde trabalhar? Trabalhar no que gosta? É ruim, hein?!





Bom, é isso. Vemos que o trabalhador brasileiro, em alguns aspectos, mal chega à condição do escravo.
Parabéns, trabalhador brasileiro, você é um herói!

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